domingo, 30 de setembro de 2012

São Jerônimo - A Sagrada Escritura

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Jerônimo nasceu no ano de 342. Era filho de Eusébio, da cidade de Stridon, já na divisa entre a Panomia e a Dalmácia, em terras não distantes de Aquileia, na Itália. Sua família era cristã, nobre e rica. Acompanhando o costume da época, foi batizado apenas aos 18 anos, contudo, teve uma educação cristã desde criança.
    Seu pai percebeu logo as precoces aptidões que Jerônimo tinha para os estudos e apenas esperou que ele chegasse à adolescência para enviá-lo a estudar em Roma. Ali usando a pequena fortuna que seu pai lhe deu, procurou os melhores mestres. Tendo, porém, uma juventude um tanto livre.
    No centro do mundo civilizado de então, o jovem dedicou-se com afinco aos estudos da gramática, da retórica e da filosofia. Estudou latim tendo como professor de línguas um famoso pagão chamado Donato.
    Jerônimo tornou-se um grande latinista, sendo também muito bom conhecedor do grego e de outros idiomas mais.
    Jerônimo recebeu o santo batismo na idade adulta. Ele foi batizado pelo Papa Libério. Já como cristão batizado, ele fez uma viagem de estudos pelas Gálias. Para acompanhá-lo levou consigo seu irmão de leite Bonoso.
    Nessa viagem, em Treveris, ele decidiu entregar-se ao serviço de Deus e, depois de conhecer ali uma das mais afamadas academias que existiam no Ocidente, ele continuou sua viagem. Foi primeiramente para a Grécia, depois visitou parte do Oriente Médio. Ali, numa região desértica perto de Antioquia, viveu alguns anos em plena solidão.
    Por essa ocasião, ele já tinha começado a dirigir seus estudos para outros pontos do saber humano, fora dos clássicos. Então, ele aproveitou seu tempo para estudar hebreu com um judeu convertido. Sua intenção era poder estudar as Sagradas Escrituras em seu idioma original. Isso não foi fácil: só o fim a que agora destinava seus estudos e o seu constante desejo de conhecimento lhe mantiveram nesse intento.
    Deus permitiu que o Diabo tentasse e torturasse a São Jerônimo, de forma que tinha tentações e desejos imundos contra o sexto mandamento da Lei. Frequentemente tinha lembranças de sua época de prazeres em Roma. Para vencer essas tentações orava e se penitenciava, muitas vezes fazia jejuns de uma semana.
    São Jerônimo foi para Jerusalém, para conhecer melhor as sagradas escrituras. Mas demorou para que se tornasse verdadeiramente cristão, pois a leitura da Bíblia lhe era muito pesada.
    Ele esteve algum tempo também na Antioquia da Síria. Ali prestou serviços ao Bispo Paulino que o incentivou a receber o sacramento da Ordem.
    Estava com mais de trinta anos quando tornou-se sacerdote. Ele obteve condições especiais de vida sacerdotal. Poderia continuar sua vida como monge e não estar sujeito à jurisdição de nenhuma diocese. Quase nunca exerceu o ministério sacerdotal. Tornou-se um monge para quem o isolamento monacal seria ocasião para dedicação total ao estudo, à reflexão, à oração, tendo em vista a difusão do cristianismo.
    Ele pôde nessa ocasião, com muita dificuldade, estudar hebraico e aperfeiçoar seus conhecimentos do grego tendo em vista poder compreender melhor as escrituras em suas línguas originais.
    O santo, após perceber que não tinha vocação para a solidão, regressou a Roma, onde esteve com Vossa Santidade, que sentiu necessidade de uma melhor tradução da Sarada Escritura. O Papa o encarregou de traduzir a Bíblia para o Latim.

    sábado, 29 de setembro de 2012

    São Miguel Arcanjo - Quem como Deus?

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    O Fato de o dia de São Miguel, cair durante a oitava de São Padre Pio, nos é por demais oportuno. Como já disse São Padre é juntamente com a Rainha do Universo, Nossa Senhora de Fátima, nosso padroeiro e a relação entre a Santíssima Virgem, São Padre Pio e São Miguel é extremamente estreita. Em unidade com o sacrifício da Cruz são as criaturas mais odiadas pelo demônio.

      Miguel é o grande general do exército celeste. Seu nome Mi-cha-el significa, quem é igual a Deus? Quando Lúcifer, cego pelo orgulho, quis igualar-se ao Altíssimo, Miguel exclamou com voz trovejante: "Quem é igual a Deus?" E acompanhado pelos anjos fiéis, precipitou do alto dos céus a tropa rebelde dos apóstatas. Assim se tornou o generalíssimo do incontável exército dos santos anjos. Vê-se, nos profetas, que era o protetor do povo de Israel; agora o é da Igreja. Rejubilemo-nos por estarmos sob o comando de tão destemido chefe; mas também imitemos a sua fidelidade.
      A guerra que outrora começara nos céus, prosseguiu sobre a terra e nós somos os objetos. Enquanto os anjos bons comandados por São Miguel nos querem no céu, os anjos maus, os demônios, nos querem no inferno. Com quem permaneceremos eternamente? Com quem estamos agora? Necessariamente devemos estar com um ou com outro: não é possível nos conservarmos neutros. Somos obrigados a fazer uma escolha. Não existe um equilíbrio. Se morrermos no estado em que nos encontramos, seria um anjo ou um demônio, que nos apresentaria ao tribunal de Deus? Com efeito, será que, ao morrermos, nos reconhecerá São Miguel, como fiéis companheiros de armas? Se me deixar derrotar pelo demônio nessa batalha, a culpa será unicamente minha. Deus em sua infinita misericórdia, após ter morrido por nós, da forma mais humilhante possível, nos deu Sua Mãe, nos deu os mártires e os santos e nos deu São Miguel nosso príncipe e general.
      Peçamos a Santíssima Virgem, que ao comando de São Miguel Arcanjo, combatamos o bom combate afim de que no final de nossa peregrinação terrestre recebamos a coroa da vida.

      sexta-feira, 28 de setembro de 2012

      Crux Ave, Spes Unica.

      Crux

      "Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gregos". (1 Coríntios 1:23)

      Desde antes da vinda de Cristo, os santos profetas falam de cruz, de um messias padecente e do sacrifício perfeito. Mas para os judeus, assim como para os pseudo-cristãos, a cruz era escandalizadora demais para aceitar, era um sinal de derrota. Até mesmo os apóstolos (antes de pentecostes), não compreendiam a realidade da cruz, a viam como um sinal de derrota, daí a necessidade de um sinal sensível da vitória de Cristo,a ressurreição. Mas após pentecostes os apóstolos compreenderam plenamente e cumprindo a missão, que por Cristo lhes foi dada, foram pregar o Crucificado (cf 1 Coríntios 1:23).
      As comunidades primitivas veneravam a imagem de Cristo crucificado e a Igreja continua essa veneração, pois a Cruz é sinal de salvação. Foi no alto da Cruz após tomar o vinagre, que JESUS exclamou: Tudo esta consumado! (cf João 19:30)


        Devemos lembrar que no judaísmo, o sacerdote, no dia da expiação, aspergia o propiciatório, onde Deus habitava (cf Ex 25:22), com o sangue das vitimas para obter o perdão dos pecados, da infidelidade a aliança. Os profetas falam da ineficiência desse rito e da necessidade de um coração obediente. JESUS Cristo é esse Coração Obediente, JESUS Cristo é o Sacerdote e a vitima perfeita. JESUS veio para a propiciação (cf Rm 3:23-26). O concilio de Trento sublinhou o caráter único do sacrifício de Cristo como fonte de salvação eterna (cf CIC 617).
        Devemos lembrar que São Paulo não era um Apostolo no momento da Crucifixão de Cristo, sua conversão aconteceu após a Ressurreição. Mas mesmo assim pregou o Crucificado, que escandalizava aqueles que esperavam um messias politicamente libertador e loucura para aqueles que criam em deuses "opressores".

        "O cristão começa suas orações e suas ações pelo sinal-da-cruz, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém"

        O homem moderno nega a Cruz de Cristo por causa do seu significado de renuncia, de abrir mão aos prazeres ilícitos e de muitos prazeres lícitos, de derramar sangue para a salvação das almas. "As almas custam sangue". (São Padre Pio)

        "A cruz nunca oprime. Seu peso pode faze-lo vacilar, mas sua força o sustentará." (São Padre Pio de Pietrelcina)Peçamos a Santíssima Virgem a graça de sermos sempre adoradores do Crucificado.

        quinta-feira, 27 de setembro de 2012

        Cura de Queimaduras - São Padre Pio

        pio
        Cura das Queimaduras da Tia
        O primeiro milagre atribuído ao do Padre Pio, aconteceu em 1908. Naquela época ele morava no convento de Montefusco. Um dia ele decidiu ir a floresta para colher castanhas em uma bolsa. Ele enviou esta bolsa para sua tia Daria em Pietrelcina. Ela sempre foi muito afetuosa para com ele. A sua tia recebeu a bolsa e comeu as castanhas e depois guardou-a como lembrança. Poucos dias depois sua tia Daria estava procurando algo em uma gaveta onde o seu marido normalmente guardava pólvora. Era noite e ela estava usando uma vela quando de repente a gaveta pegou fogo. O fogo atingiu Tia Daria e num instante, ela pegou a bolsa que tinha as castanhas de Padre Pio e a pôs na sua face. Imediatamente sua dor desapareceu e não ficou nenhuma ferida ou queimadura na sua face.

          Cura das Queimaduras de uma menina
          Testemunho de uma mãe: “Minha primeira filha, nasceu em 1953 quando tinha um ano e meio; o Padre Pio salvou a sua vida em forma súbita e milagrosa. Na manhã de 06 de Janeiro de 1955 meu marido e eu estávamos na igreja assistindo à Santa Missa e nossa filha estava em casa com o avô dela. De repente um acidente aconteceu, e nossa filha se queimou com uma panela de água quente. A queimadura era tão grande quanto séria; o atingiu desde estômago até a parte de atrás. O doutor recomendou para a hospitalizá-la imediatamente; porque ela poderia morrer devido ao estado de gravidade suprema... Por isto ele não nos deu nenhum medicamento. Desesperada ao ver sofrendo a minha filha, nisso que o doutor se foi; eu invoquei fortemente o Padre Pio que entrevisse urgentemente. Enquanto eu estava pronta para levá-la para o hospital, já era quase meio-dia; quando de repente a menina que estava só no quarto me chamou mãe, mãe olhe eu já não tenho nenhuma ferida”. E quem desapareceu suas feridas? eu perguntei amedrontada e com grande curiosidade. Ela respondeu. “Mãe o Padre Pio veio, e ele curou minhas feridas pondo suas mãos sagradas em minha queimadura”. Realmente para surpresa de todos, não havia nenhum sinal ou marca que havia alguma queimadura; o corpo de minha filha era totalmente saudável, e pensar que alguns minutos antes que o médico a condenou.

          quarta-feira, 26 de setembro de 2012

          Tramas do maligno - contra São Padre Pio


          pio
          Carta para Padre Agostino, 5 de Novembro de 1912.
          "Querido padre, esta é a segunda carta que lhe escrevo, graças a DEUS, e segue com o mesmo conteúdo da anterior. Estou seguro que Padre Evangelista já o informou sobre a nova guerra que os apóstatas impuros estão fazendo contra mim. Meu Padre, eles não podem vencer a minha resistência. Eu lhe informo sobre as armadilhas que eles gostam de me induzir me privando de suas orientações. Eu encontro nas cartas o meu único conforto. Mas para glorificar a DEUS e produzir confusão neles, eu aguentarei tudo. Eu não posso explicar aqui, como eles estão me cercando. Às vezes penso que vou morrer. Sábado passado pensei que realmente eles queriam me matar, eu não sabia a que santo pedir ajuda. Então, supliquei ajuda a meu Anjo da Guarda, e depois de esperar um longo tempo, finalmente ele voou ao redor de mim e com sua voz angelical cantou um hino a DEUS. Então aconteceu uma dessas cenas em família. Zanguei com ele severamente porque me tinha feito esperar tanto pela ajuda, apesar de minha súplica ter sido urgente. Assim, meio tristonho, dei-lhe um castigo, não quis olhar para a sua face. Eu queria que ele recebesse um castigo para ser mais pontual, mas ele quis escapar. Percebi que ele ficou sentido e estava chorando. Então, arrependido de ter sido exigente, o fixei e nós dois acabamos sorrindo juntos".



            Carta para o Padre Agostino datada de 18 de Novembro de 1912.
            "O inimigo não quer me deixar, me bate continuamente. Ele tenta envenenar a minha vida com armadilhas infernais. Ele fica mais perturbado, porque lhe escrevo e conto todos estes fatos. O demônio me sugere não lhe contar as coisas que acontecem entre ele e eu. Ele me pede que narre as visitas boas que recebo. Na realidade ele me disse que você só gosta destas histórias. O pastor (o Senhor Bispo Diocesano) foi informado destas batalhas que travo com estes demônios e com referência às cartas que lhe escrevo. Então me sugeriu ir até ele, mostrar primeiro a minha carta para ele ver e depois, lhe mostrar a sua quando chegasse. Agora, atualmente, quando abri a sua carta junto do pastor, encontramos a carta suja de tinta. Era vingança do diabo! Eu não posso acreditar que você me tenha enviado a carta suja porque você sabe que eu não enxergo bem. No princípio não pudemos ler a carta, mas depois de sobrepor o Crucifixo em cima da carta, tivemos sucesso na leitura, até mesmo sendo capazes de ler as letras pequenas”.


            Carta para o seu Confessor, Padre Agostino, 13 de Fevereiro de 1913.
            "Agora, vinte e dois dias passados desde que JESUS permitiu aos diabos descarregarem a raiva deles em mim, meu corpo, meu Padre, até o presente está todo marcado pelos golpes que recebi. Várias vezes, tiraram minha camisa e me golpearam de forma brutal".


            Carta para o Diretor Espiritual, Padre Benedetto, 18 de Março de 1913.
            "Os diabos não deixam de me golpear e me tiram da cama. Removem a minha camisa para bater em mim. Mas agora eles já não me assustam mais. JESUS me ama, me levanta e me coloca na cama".



            terça-feira, 25 de setembro de 2012

            Milagres de São Padre Pio - Os militares

            pio

            Como São Padre Pio é o padroeiro do nosso blog. Realizando um costume antigo, iremos celebrar o seu dia durante a oitava. Nesse post falaremos dos milagres de São Padre Pio relacionados aos militares.

            O Oficial

            Um dia, um oficial do Exército Italiano chegou na sacristia e vendo o Padre Pio disse: "Sim, aqui está ele! Eu não estou enganado, é ele mesmo!" Aproximou-se do Padre Pio e se ajoelhou diante dele e chorando disse: "Obrigado Padre, o senhor salvou a minha vida”. O oficial contou o fato: "Eu era Capitão da Infantaria e um dia, no campo de batalha, diante de um terrível fogo inimigo estava rezando e suplicando ao SENHOR que iluminasse o meu procedimento, quando vi a uma certa distância um frade que me disse”: "Senhor, afaste-se deste local". “Sem pensar, movido apenas por um sentimento de defesa, caminhei rápido na direção dele e, poucos segundos depois, no lugar onde estava, caiu uma granada e estourou forte abrindo uma enorme cratera. Eu me virei para encontrar o frade, mas ele não estava mais lá”.

            Desvio do ataque e conversão dos pilotos

            Na cidade de Bari, na Itália, durante a II Guerra Mundial se encontrava a sede do Comando da Força Aérea Americana. Durante a guerra, muitos oficiais se dirigiam a San Giovanni Rotondo, para conhecer e ver o Padre Pio. Inclusive o general comandante foi protagonista de um episódio assombroso. Esse oficial americano quis levar um esquadrão de bombardeiros para destruir um depósito de material de guerra alemão, que se localizava próximo a San Giovanni Rotondo. O general disse: “Quando os aviões estavam próximos ao alvo, eles viram no céu um monge com as mãos erguidas, desviando os aviões. As bombas lançadas foram cair nos bosques, distante do lugarejo. Sem qualquer explicação, os aviões tinham mudado o percurso”. Todos se perguntavam quem era aquele monge que os aviões tinham obedecido. Alguém falou para o General que em San Giovanni Rotondo tinha um monge que fazia milagres. Ele então decidiu, assim que terminasse a guerra, ia verificar quem era o monge que eles tinham visto no Céu. Depois da guerra o General foi ao Convento dos Capuchinhos com alguns pilotos. Entrando na Sacristia encontrou vários monges e entre eles reconheceu imediatamente o monge que tinha parado os seus aviões: era o Padre Pio. O Padre caminhou ao seu encontro e ao chegar perto disse: "Então foi você que quis matar todos nós”? Iluminado pelo olhar e pelas palavras do Padre, o General se ajoelhou diante dele. Como de costume o Padre Pio falou no seu dialeto local, mas o General que mau falava o italiano, se convenceu que o monge tinha falado em inglês, porque entendeu perfeitamente as suas palavras. Este era mais um dos muitos dons que o Padre Pio possuía. Todos ficaram admirados, e o General e seus companheiros aviadores que eram protestantes, se converteram ao catolicismo.

            domingo, 23 de setembro de 2012

            São Pio de Pietrelcina - Um Anjo Sem Asas

            pio

            Tendo tido uma visão, onde Deus lhe mostrava a ação de satanás no século XX, o Papa Leão XIII, o consagra ao Espirito Santo. E em resposta a essa consagração, Deus em Sua infinita misericórdia, nos presenteia com a Aparição da Santíssima Virgem em Fatima e com vida e os milagres de São Padre Pio de Pietrelcina.

              Quarto filho de uma família de sete irmãos, recebe o nome de Francesco (Francisco) Forgione. Nascido no dia 25 de Maio de 1887, desde muito pequeno rezava o santo rosário com a família, após a chegada de seu pai Grazio, do campo onde ele trabalhava.

              Os seus vizinhos não o viam como o homem que seria, mas sua Mãe (Giuseppa), já notava alguns sinais. Pois não raramente Francisco deixava de brincar para orar e meditar.

              Ao fechar os olhos Francisco tinha a visão do paraíso e pela manhã era acordado pelo seu Anjo da Guarda para rezarem juntos, mas para ele isso era algo normal e acontecia com todos.

              Francisco passou a ter muita vontade de estudar, para arcar com isso seu pai se foi para os EUA. E com o dinheiro que enviava Giuseppa  colocou-o em uma escola.

              O comportamento virtuoso de um Frei, o Frei Camilo, fascinou o jovem Francisco que resolve seguir os seus passos e se tornar um capuchinho.

              Aos 14 anos, ele já tinha certeza de sua vocação como revelou a seu pai em carta:
              "No próximo ano, se Deus quiser, todas as festas e todos os divertimentos terão acabado para mim, porque abandonarei esta vida para abraçar uma melhor"

              Com 16 anos ingressa no convento capuchinho de Morcone. Na despedida mamãe Peppa desmaiou e depois de acordar lhe entregou um terço do rosário, que carregaria para sempre consigo. 

              Em 1903, Francisco vestiu o habito capuchinho. Desde ai, passou a se chamar Pio de Pietrelcina.

              Como noviço Pio seguia exemplarmente a regra da Ordem, fazendo jejuns e penitencias, inclusive a autoflagelação nas sextas e terças dias dedicados a meditação da Paixão e Morte de Cristo.

              Seu pai retorna a sua casa depois de 5 anos fora. E 7 anos depois viajava novamente, dessa vez para a Argentina, para custear os estudos de seu filho Pio.

              Em 1907, frei Pio faz a profissão dos votos de pobreza, castidade e obediência, abraçando definitivamente a vida penitente. Três anos depois foi ordenado Sacerdote e celebrou sua primeira missa em Pietrelcina, cercado por seus familiares e conterrâneos.   

              Cumprindo a profecia de seu diretor espiritual Padre Agostinho: "Você tem pouca saúde e, portanto, não pode ser um pregador. Auguro-lhe, por isso, que seja um grande confessor". Padre Pio fez do confessionário um verdadeiro hospital, onde curou a alma de inúmeros penitentes. 

              Sendo um bom franciscano Padre Pio era extremamente devoto da cruz, tinha uma identificação tão grande com crucificado que se uniu misticamente ao sacrifício de Cristo de uma forma tão extraordinária que recebeu os sagrados estigmas, as cinco chagas.

              Para São Padre o espiritual não era invisível, pois não raramente era visitado por JESUS Cristo, por Nossa Senhora e por Anjos e Santos. Aconselhava não só o seu, mas também os Anjos da Guarda de seus filhos espirituais.

              São Padre Pio foi e é um farol em meio a escuridão do ceticismo, do modernismo que penetra o coração de alguns católicos. São Padre Pio serve como exemplo, para os sacerdotes que abandonam seu ministério, para fazerem serviços que competem a leigos e para sacerdotes que abandonam  o habito para se sentirem jovens. São Padre Pio o primeiro sacerdote a ter os sagrados estigmas, um exemplo de obediência, um exemplo na luta contra o comunismo e contra as imoralidades. São Padre Pio um Anjo sem Asas.

              São Padre Pio de Pietrelcina. Proteggimi!!!

              quinta-feira, 20 de setembro de 2012

              O Macro ecumenismo - um grande perigo

              Macro eucumenismoTem circulado no facebook (alguns "católicos" estão compartilhando)  uma imagem com vários "lideres" religiosos cristãos e pseudo-cristãos, afirmando que a religião não salva, e sim a fé. Esta afirmação além de extremamente anticatólica, é demasiadamente incoerente.
                Extremamente anticatólica e também contra todas as outras religiões Abraâmicas (acreditam no Deus de Abraão), pois todas elas afirmam ser a única religião verdadeira. Historicamente a Igreja lutou contra as heresias para preservar a Sã doutrina e ainda nos dias de hoje acreditamos que só há salvação na Igreja Católica, conforme nos diz o credo de Santo Atanásio: "Quem quiser salvar-se deve antes de tudo professar a fé católica. Porque aquele que não a professar, integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a eternidade”. Portanto um católico que diz que religião não salva, não é católico.
                Outro detalhe, é que a menos que cada um crie uma doutrina própria, a fé vem da religião, ou seja, um católico crê na doutrina católica, judeu na doutrina judaica e por ai vai.

                Mas o que esta por trás desse slogan?
                Esse slogan tão divulgado, esconde um desejo de Macro ecumenismo, onde as religiões são esvaziadas e comprimidas em uma religião global, uma religião sem dogmas, uma religião fundamentada em slogans como paz, fraternidade e tolerância. A crença em uma realidade transcendente esta sendo substituída, por uma realidade imanente.
                Mas de onde vem essa ideia de Macro ecumenismo? 
                Existe um projeto Marxista de Poder Global (Nova Ordem Mundial), que é uma etapa para a criação da sociedade igualitária.
                Essa reengenharia social, esta sendo aplicada dentro da Igreja pela "teologia" (ideologia) da Libertação.

                Peçamos a Santíssima Virgem, que  nos de sempre a Graça de estarmos em plena comunhão com a Igreja e fieis ao Santo Padre, o Papa Bento XVI.

                domingo, 2 de setembro de 2012

                O Reino Franco aquecido e a COP-16

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                Luís Felipe Escocard
                Essa é a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática que irá até o dia 10 de dezembro no México, e que teria começado com um pedido urgente de medidas para se frear o aquecimento global, tão alardeado pelas esquerdas. A notícia é da agência EFE, de 29/11, reproduzido pelo Portal Terra.
                  A chanceler mexicana Patricia Espinosa, anfitriã da cúpula, se diz esperançosa em “conseguir resultados significativos” para “passar do discurso para a ação”. Já Felipe Calderón, presidente mexicano, cuja vista parece ser superior a do normal dos homens, diz ter conseguido enxergar no mundo uma “nova onda de consciência sobre mudança climática”.
                  E por fim Mario Molina, químico, fez uma declaração ameaçadora: “adiar uma ação poderia implicar um custo astronômico para gerações futuras.”
                  Essas lorotas ambientalistas comprometidas com a agenda esquerdista já foram rebatidas com grande segurança por vários cientistas de renome, entre eles o climatologista Luiz Carlos Molion, em entrevista a TV Bandeirantes, que se encontra neste site (veja o vídeo).
                  Mas cabe aqui fazer alguns comentários…

                  Na época de Carlos Magno não havia poluentes, mas havia mudança climática. O que tem a dizer sobre isso os alarmistas da COP 16?
                  No ano passado as diversas delegações da Conferência do Clima, em Copenhagen, tiveram que ir ao local do evento bastante agasalhadas, pois lá se deu uma das maiores nevascas dos últimos tempos. Lá dentro, clima de aquecimento global. Mas do lado de fora…
                  Este ano, para não deixar os delegados constrangidos, o local escolhido foi a cidade litorânea de Cancun, em paragens mais tropicais. Mas, concomitantemente à Conferência, o que acontecia mais ao norte?
                  “Neve paralisa transportes na Europa pelo segundo dia”, noticia o Diário Catarinense de hoje, 02 de dezembro. Uma nevasca atinge países como Inglaterra, França, Espanha, Itália, etc., cancelando vôos, interrompendo estradas e fechando escolas. O mês de novembro na Noruega é o mais frio desde 1919.
                  O mundo está mais quente? Para a COP 16 sim.
                  Mas e essa história de reino franco? O que tem a ver com o assunto??
                  Eu respondo, fazendo ao leitor uma confidência.
                  Hoje cedo eu estava confortavelmente instalado em meu quarto, e o termômetro acusava uma agradável temperatura de 22ºC, muito comum em Brasília nessa época do ano. Estava lendo uma interessante biografia de Carlos Magno, escrita por um historiador da Sorbonne. De repente me deparo, no capítulo terceiro, com algo que não deixou mais nenhuma dúvida sobre o que escrever. Eis o trecho, mostrando a sociedade rural da época de Carlos Martel, ascendente do biografado:
                  “Com que se parece o reino franco? [...] É em primeiro lugar uma região de florestas. Mas há uma grande diferença entre a paisagem encontrada pelas legiões de César ao chegarem à Gália [...] e a que é percorrida, oito séculos depois, pelos exércitos de Carlos Martel. Em primeiro lugar, o clima está mudando. Pode-se notar um aquecimento já a partir dos séculos VI e VII, que leva ao aproveitamento de terras então deixadas sem cultivo.”*
                  Sem dúvida nenhuma é curioso! O que lhe parece, caro leitor? Naquela época não havia “emissões de poluentes”, com indústrias, automóveis, etc. Por que motivo, há quase 1500 anos atrás, houve tamanha mudança climática, tamanho aquecimento?
                  É uma pergunta que cabe à tal COP 16 responder…
                  * FAVIER, Jean. Carlos Magno. São Paulo: Estação Liberdade. 2004.
                  Texto retirado do site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira